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27 de dezembro de 2018Alergia
27 de dezembro de 2018Que Coceira é essa no seu Bulldog
Coça daqui, coça dali e coça um pouquinho acolá. Se o seu Bulldog Inglês está agitado, se esfregando pelas paredes, se mordendo todo ou ‘tocando viola’, pode ser que ele esteja sofrendo de um mal que atinge muito ou Bulldog Inglês: Os problemas dermatológicos.
Cerca de 70% dos Bulldogs atendidos em clínicas veterinárias são decorrentes de problemas dermatológicos. Mais comuns do que se possa imaginar, estes problemas podem ser apresentados como alergias, hipersensibilidade alimentar, parasitoses, sarnas e até mesmo câncer de pele.
O tratamento pode ser feito com sucesso e deve contar, obrigatoriamente, com a experiência de um médico veterinário, que irá fazer alguns exames, testes para detectar a causa da doença e diagnosticar o Bulldog especificamente.
Entre os diversos tipos de tratamento para as dermatites estão as vacinas, utilizadas na maioria dos casos, antibióticos, medicamentos de uso tópico ou mudança de alimentação.
Além dos sintomas das dermatites tirarem o seu Bulldog Inglês do sério com a coceira intensa.
É necessário que o proprietário esteja atento aos sintomas e lesões apresentados nos gordos, pois estes podem indicar a presença de doenças alérgicas.
Será que é Pulgas
O tipo de alergia mais comum é aquela provocada pelas picadas de pulgas, já que este inseto encontra no clima as condições ideais para se reproduzir.
O seu Bulldog se coça o dia todo ou se morde, e o método mais eficaz para o seu controle é a higiene do animal.
Banhos regulares e utilização de medicamentos e produtos para eliminar as pulgas são necessários, xampus, sabonetes, talcos, inseticidas.
No mercado também existe o anticoncepcional de pulgas, que é ministrado via oral ao cão.
A segunda causa mais comum de alergia é a Atopia, que é desencadeada pela inalação de ácaros, bolores e pólen de flores.
Seu diagnóstico é dado somente depois de um exame de sangue específico no seu Bulldog. E em terceira posição, a alergia provocada por alimentos de origem protéica (carne, frango e peixe), que geralmente são a base das rações comerciais.
Sarna demodécica e escabiose
Quanto às sarnas, pode-se considerar que existem dois tipos: a escabiose (transmissível de animal para animal através do contato) e a sarna demodécica (que a maioria dos veterinários insistem em dizer que a causa é a transmissão pela mãe para os filhotes, logo depois do parto).
A escabiose é a sarna mais conhecida, já que o local infectado apresenta falhas no pelo e engrossamento da pele. Pode ser transmitida de cachorro pra gato, de gato pra seres humanos, etc.
Com uma medicação adequada, ela desaparece em poucos dias.
Já a sarna demodécica ou sarna negra, não é transmissível por contato, e ela também não “pega” em humanos.
A parasitose é causada pelo ácaro Demodex canis (D. canis),que por sinal está presente na pele de todos os cães do mundo inteiro, em pequena quantidade, no folículo piloso. E por que só alguns desenvolvem a doença? Pesquisas recentes mostram que a mãe pode transmitir um defeito imunológico celular onde a qualidade dos linfócitos T específicos para o combate a este ácaro está prejudicada. Ou seja, cães que recebem essa “herança” poderão desenvolver a sarna demodécica, causada pela reprodução e crescimento exagerado do Demodex canis.
A sarna demodécica pode se manifestar devido a vários fatores, como estresse, cio, gestação, doenças como câncer e até problemas comportamentais como a ansiedade da separação. Animais de rua, que passam sede, fome e sofrem com o abandono, são tremendamente susceptíveis se tiverem esse defeito genético. A sarna demodécica pode se desenvolver em cães jovens (demodicose juvenil) e na fase adulta, se a imunidade dos peludos baixar. Entre os sintomas estão a ausência de pelos, principalmente perto dos olhos e do focinho, pele avermelhada, escura ou acinzentada, e descamação semelhante à caspa. Mais comuns no rosto, podem se estender por todo o corpo.
Confundida com alergia ou outros problemas de pele, muitas vezes o diagnóstico é equivocados e o bichinho passa por inúmeros tratamentos dispendiosos sem resultado. O combate à doença pode incluir antibióticos, banhos com produtos altamente tóxicos, etc.
Brotoejas
As famosas brotoejas que aparecem na pele do bulldog inglês, são transmitidas pelo contato com objetos e lugares contaminados por fungos. Seu tratamento é fácil e rápido.
Para evitar, mantenha os acessórios do seu bulldog – pentes, toalhas, cobertores sempre limpos e desinfetados e observe por onde ele anda metendo o focinho, pois as micoses também podem ser adquiridas na rua.
As piodermites muitas vezes são confundidas com micoses pelos veterinários não especialistas, pois os seus sintomas são muito semelhantes.
Por isso, um exame específico se faz necessário, pois ela é causada por uma infecção bacteriana na pele e como tal, deve ser tratada com antibióticos.
Hormonios
Hormônios desregulados também podem causar uma série de problemas na pele do seu Bulldog, pois as suas glândulas entram em crise, gerando mais problemas, como a piodermite crônica, que além de causar queda dos pêlos, pode provocar alterações em sua coloração e brilho.
Higiene
A melhor forma de evitar o aparecimento de problemas dermatológicos é manter a higiene dos pêlos, com banhos regulares com produtos de boa qualidade, escovação, limpeza dos apetrechos dele e limitações das áreas de passeio.
Também não permita que ele fique ‘conversando’ com cães de origem desconhecida ou que apresentam muitas falhas na pele, pois ele pode se contaminar só de chegar perto.
Muitas vezes, perfumes, cremes e produtos para o pêlo também podem prejudicar a pele, causando coceira e perebinhas, por isso, visite sempre o veterinário e pergunte a ele quais os produtos que o seu bulldog pode usar e abusar na hora do banho!
Mas lembre-se: nunca administre medicamentos sem o conhecimento do veterinário!